Priviet, Rússia! https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br Um pouco mais da cultura, da vida e do futebol do país que receberá a Copa do Mundo Tue, 17 Jul 2018 18:59:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Imprensa russa não controla euforia e festeja feito inédito https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/07/02/imprensa-russa-nao-controla-euforia-e-festeja-feito-inedito/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/07/02/imprensa-russa-nao-controla-euforia-e-festeja-feito-inedito/#respond Mon, 02 Jul 2018 13:07:40 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/20180702_155124-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=1005 Os dois jornais esportivos da Rússia, o Sport Express e o Sovietski Sport, levaram para o papel nesta segunda-feira a euforia da torcida após o trunfo da Rússia sobre a Espanha nas oitavas de final. Vitória por 4 a 3 nos pênaltis após empate em 1 a 1 no tempo normal.

A cobertura exalta o feito histórico da seleção, que jamais havia passado da fase de grupos desde o fim da União Soviética, em 1991.

O Sport Express traz em sua manchete a expressão “Uraaaaaa”, muito utilizada pelos russos para comemorar algo.

Na linha fina, fala que o time alcançou o espaço.

São mais de 8 páginas dedicadas ao triunfo russo.

Já o Sovietski Sport é mais simples em sua manchete: “Nossos!”.

Também há um grande espaço dedicado ao jogo.

 

 

 

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Torcedora russa que teve foto viralizada na Copa é atriz pornô e já foi miss https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/25/torcedora-russa-que-teve-foto-viralizada-na-copa-e-atriz-porno-e-ja-foi-miss/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/25/torcedora-russa-que-teve-foto-viralizada-na-copa-e-atriz-porno-e-ja-foi-miss/#respond Mon, 25 Jun 2018 05:01:53 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/WhatsApp-Image-2018-06-23-at-20.59.11-150x150.jpeg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=962 No jogo da estreia da Rússia na Copa- vitória de 5 a 0 sobre a Arábia Saudita-, uma torcedora russa chamou a atenção dos fotógrafos das agências de todo o planeta e sua imagem ficou conhecida em todo mundo.

Foi escolhida inclusive para integrar a galeria de musas do Mundial feita pela Folha e que pode ser vista abaixo.

A torcedora que apareceu com um top escrito o nome da Rússia é uma atriz pornô chamada Natalia Nemchinova, 28.

Ela estreou no mundo do cinema pornográfico em 2016 e apareceu em filmes com nomes como Natali Nemtchinova, Natalia Andreeva, Delilah G, Danica, Amanda, Asya e Annabell.

Também é classificada como uma “estrela” de festas de swing.

Antes de fazer filmes eróticos, Natalia era modelo e foi eleita Miss Moscou em 2007.

Na Eurocopa de 2016, na França, ela também foi a alguns jogos apoiar a seleção russa.

Nesta segunda-feira esteve em Samara para torcer pela seleção russa que perdeu de 3 a 0 do Uruguai e acabou em segunda do Grupo A.

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Rússia quebra jejuns incômodos e recordes e mostra que euforia não é à toa https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/20/russia-quebra-jejuns-incomodos-e-recordes-e-mostra-que-euforia-nao-e-a-toa/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/20/russia-quebra-jejuns-incomodos-e-recordes-e-mostra-que-euforia-nao-e-a-toa/#respond Wed, 20 Jun 2018 10:00:42 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/russia-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=942 A vitória por 3 a 1 sobre o Egito na terça-feira (19) deixou torcedores russos em estado de euforia, com festas por diversas cidades do país, e a imprensa local confiante após o temor de que a seleção pudesse fazer feio no Mundial em casa depois de uma preparação fraca e chegar ao torneio com sete jogos sem vitória.

Mas tal otimismo e confiança não é à toa.

A Rússia conseguiu quebrar uma série de jejuns em apenas dois jogos do Mundial.

Vejas quais são:

Duas vitórias seguidas pela primeira vez desde 2015

A última vez que a Rússia havia conseguido emplacar uma sequência de vitórias fora em novembro de 2015.  Após vencer Montenegro por 2 a 0 pelas eliminatórias da Eurocopa, fez 1 a 0 em amistoso sobre Portugal. A vitória sobre os portugueses fechou uma série de cinco triunfos seguidos.

Foram necessárias 30 partidas desde novembro de 2015 para a marca ser alcançada. É a primeira vez que isso ocorre sob o comando de Stanislav Tchertchesov.

Duas vitórias em Copa na história

Desde o fim da União Soviética, em 1991, a Rússia havia disputado três Copas antes desta. E jamais havia conseguido vencer mais de um jogo. Isso aconteceu em 1994 e 2002. Em 2014, não venceu nenhum.

Maior número de gols marcados em uma Copa

Em apenas dois jogos em casa, os russos já quebraram o recorde de gols marcados em uma única edição. A marca anterior era da Copa de 1994, quando fez sete. O detalhe é que seis foram em um único jogo, contra Camarões. Cinco deles feitos por Oleg Salenko.

Maior número de gols somando as duas últimas edições

Nas Copas de 2002 e 2010 juntas, a Rússia tinha conseguido marcar apenas seis gols. Quase quebrou a marca já no primeiro jogo ao fazer 5 a 0 sobre a Arábia Saudita.

Primeira classificação

 

Além disso, a seleção se garantiu pela primeira vez nas oitavas de final de um Mundial desde o fim da União Soviética, em 1991. Agora, na segunda-feira (25), enfrenta o Uruguai precisando de um empate para ser primeira da chave.

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Durante a Copa, Rússia vê mais um time fechar por problemas financeiros https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/19/durante-a-copa-russia-ve-mais-um-time-fechar-por-problemas-financeiros/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/19/durante-a-copa-russia-ve-mais-um-time-fechar-por-problemas-financeiros/#respond Tue, 19 Jun 2018 07:25:06 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/820_35_big-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=935 Pouco mais de uma semana após o Tosno -atual campeão da Copa da Rússia- fechar as portas, o futebol russo vê mais um time deixar de existir em virtude de problemas financeiros e a impossibilidade de honrar com salários e manter ativa sua estrutura esportiva.

A vítima da vez é o Amkar Perm, clube que foi fundado em 1994 e que desde o ano de 2004 integrava a Premier League, a divisão de elite do Campeonato Russo.

Ao longo da temporada 2017/2018, o Amkar chegou a fazer inversão de mando para uma partida com o Lokomotiv Moscou para fazer um dinheiro extra e poder cumprir com os compromissos assumidos.

O time acabou o campeonato na 13ª posição entre 16 clubes e teve de jogar um playoff contra o rebaixamento diante do Tambov. Venceu por 2 a 0 em casa e 1 a 0 fora e se manteve na elite.

Entretanto, por causa das dificuldades financeiras, não recebeu licença da União Russa de Futebol (RFS) para jogar o torneio. Também foi impedido de jogar na segunda divisão.

Assim, o presidente Gennadi Shilov achou melhor dissolver o clube do que ter de jogar a terceira divisão.

O Amkar, apesar de pouco conhecido no Brasil, sempre foi considerado um clube médio da Rússia e chegou a disputar a Liga Europa em 2009/10.

Chegou inclusive a ser treinado por Stanislav Tchertchesov, atual técnico da seleção da Rússia.

Perm é uma cidade que fica nos Montes Urais, a cerca de 1.156 quilômetros de Moscou em linha reta.

Como o Amkar não jogará na elite russa no campeonato 2017/2018, a vaga ficará com o Anji Makachkala, que havia sido rebaixado.

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De van, portugueses cruzam a Europa para apoiar seleção na Rússia https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/15/de-van-portugueses-cruzam-a-europa-para-apoiar-selecao-na-russia/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/15/de-van-portugueses-cruzam-a-europa-para-apoiar-selecao-na-russia/#respond Fri, 15 Jun 2018 07:44:39 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/20180611_172240-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=907 Capital da Europa continental mais distante de Moscou, Lisboa foi o ponto de partida de três amigos portugueses a caminho da Copa do Mundo.

Da principal cidade de Portugal, Bruno Gomes, 37, Pedro Lubito, 45, e Carlos Brum, 61, saíram de van com destino à Rússia onde chegaram no fim da semana passada.

Foram 12 dias de viagem e cerca de 5.600 quilômetros percorridos passando por Espanha, França, Bélgica, Holanda, Alemanha, Polônia, Letônia e Lituânia.

A viagem poderia ser mais curta em tempo, mas os amigos não quiseram andar a mais de 110 km/h para não desgastar o veículo, e também só dirigiram oito horas por dia.

Na Rússia, rodarão atrás da seleção a bordo da Mimocas, nome com o qual batizaram o veículo decorado com fotos, ingressos e frases de incentivo à seleção.

Apenas para Sochi, onde Portugal enfrentará a Espanha na sua estreia nesta sexta-feira (15) foram de avião. Deixaram o carro estacionado numa garagem de amigos em Moscou.

“Estamos um pouco cansados. Então vamos e voltamos de avião. Depois a seleção joga aqui em Moscou contra o Marrocos e depois serão mais 1.200 quilômetros para ir e voltar de Saransk. Após isso, faremos o nosso caminho de acordo com a posição da seleção. Temos todos os ingressos até a final. E confiamos que Portugal estará lá”, disse Pedro Lubito.

Para fazer a viagem, sem contar o preço dos ingressos e de alimentação, os amigos tiveram um gasto total de 2 mil euros (R$ 8,7 mil). O valor envolve despesas de combustível, pedágios e algumas diárias em apartamentos.

Pedro Lubito ao lado da van (Foto: Fábio Aleixo)
Pedro Lubito ao lado da van (Foto: Fábio Aleixo)

“Dormimos muito na van, mas a cada dois ou três dias, pegamos um apartamento para tomar um banho e dar uma relaxada”, contou Pedro, que trabalha como programador de computadores e está de férias assim como seus colegas.

Na segunda-feira, o veículo estava parado na avenida Nova Arbat no centro de Moscou e vários russos paravam para fazer fotos. Foi lá também que os amigos tiveram um pequeno problema. Foram abordados por policiais pois estavam vendendo cachecóis e camisetas para amenizar os custos da viagem.

Carlos e Bruno foram levados à delegacia e foram multados em 2.200 rublos (R$ 130) pois a prática é ilegal. Pedro ficou tomando conta do carro.

“Só tivemos este probleminha até agora, mas os russos estão sendo super amáveis. O povo tem nos recebido com sorrisos, simpatia. Sem falar que as mulheres são lindas. Estou gostado muito”, disse Pedro.

Além dos cachecóis e camisetas, os amigos portugueses levam na van bacalhau, sardinha enlatada, presunto, queijos portugueses e 200 litros de vinho.

“Pensei que fossem complicar na entrada da Rússia, mas os policias foram gente boa conosco (risos)”, disse Pedro.

A experiência russa não é a primeira do trio para seguir a seleção. Pedro conta que em 2010 foram para a África do Sul percorrendo um total de 34 mil quilômetros entre ida e volta.

“Esta foi uma viagem com muita aventura. Chegamos a ter armas apontadas para nossas cabeças, mas conseguimos resolver com conversa e dando um cachecóis”.

Interior da van na qual viajam os portugueses (Foto: Fábio Aleixo)
Interior da van na qual viajam os portugueses (Foto: Fábio Aleixo)

Também estiveram na Copa da Alemanha em 2006 e na Euro de 2016, na França, entre outros torneios.

“Confio no título. Acho que chegou nossa hora. Temos uma seleção muito experiente. Nem penso em voltar para casa antes da final”, disse Pedro.

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Voluntário mais velho da Copa tem 80 anos, e é fã de Pelé e novelas brasileiras https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/11/voluntario-mais-velho-da-copa-tem-80-anos-e-e-fa-de-pele-e-novelas-brasileiras/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/11/voluntario-mais-velho-da-copa-tem-80-anos-e-e-fa-de-pele-e-novelas-brasileiras/#respond Mon, 11 Jun 2018 05:30:53 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/20180607_172747_resized-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=874 Nikolai Stiopin tinha 20 anos quando viu pela TV a primeira Copa do Mundo de sua vida. Foi em 1958 e ele lembra dos gols de Pelé e o título da seleção brasileira contra a Suécia.

“Sou fã de Pelé e Garrincha desde esta época. Também gosto do Jairzinho”, contou.

Em 2018, aos 80 anos, terá a oportunidade de estar em um Mundial pela primeira vez, realizando um sonho como ele mesmo define.

E não será um mero espectador.

Será o mais velho entre os 17.040 voluntários selecionados pelo COL (Comitê Organizador Local) e a Fifa para trabalhar na competição nas 11 cidades-sede, em estádios, aeroportos, estações, Fan Fests entre outros espaços e também em serviços de venda de ingressos, catering, controle de doping, etc.

Aposentado e morador de Moscou, Stiopin estará exclusivamente no estádio Lujniki, palco de sete jogos do torneio, incluindo abertura e final.

Vai trabalhar na orientação do público, tanto na parte externa, quanto interna. É feito um revezamento jogo a jogo.

“Espero poder ver o máximo de partidas possível, mas isso vai depender do chefe da nossa equipe de voluntários”, disse Stiopin.

Torcedor do Spartak Moscou, clube mais popular do país, Stiopin atendeu a reportagem da Folha em frente ao estádio do seu time de coração, onde serão realizados cinco jogos durante a Copa, incluindo Brasil x Costa Rica, em 27 de junho.

Stiopin com o gladiador símbolo do Spartak ao fundo (Foto: Fábio Aleixo)
Stiopin com o gladiador símbolo do Spartak ao fundo (Foto: Fábio Aleixo)

Foi lá que ele trabalhou no ano passado durante a Copa das Confederações. Foi um de seus vários trabalhos desde que entrou no mundo do voluntariado em 2013. Sua primeira experiência foi na Universíade de Kazan, naquele ano. Ficava no aeroporto de Sheremetievo em Moscou ajudando a fazer o trânsito entre a área internacional e nacional. Depois esteve também em Sochi nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 e em feiras e exposições na capital russa.

Perguntado se não se aborrecia de trabalhar de graça, respondeu: “O dinheiro não me importa. É algo que faz bem para a alma, poder ajudar as pessoas, fazer amizades e participar de um grande evento como este. Isso é o mais importante”.

Stiopin só fala russo e um pouco de alemão, mas garante que isso não o impede de desenvolver seu trabalho como voluntário e que tudo pode ser resolvido com um sorriso e simpatia.

Na Copa, só trabalhará nos sete dias que o Lujniki receber partidas e precisa estar na arena cerca de seis horas antes do início dos jogos para iniciar a preparação. Mesmo com a idade avançada, diz que não existe cansaço.

“Se fico cansado? Não. Me sinto jovem fazendo este trabalho e estando em contato com as pessoas”.

“Tenho certeza que todos que vierem ficarão encantados com a Rússia. Com o nosso povo e nosso país”.

“Sobre o Brasil? Sei que existem belas praias, faz calor e tem Carnaval. Além disso, as novelas fazem muito sucesso aqui na Rússia. Assisti uma novela muito antiga, Escrava Isaura”, contou.

Stiopin, assim como todos os outros voluntários recebem do COL um uniforme completo confeccionado pela Adidas que consiste de camiseta, bermuda, calça, jaqueta, boné, tênis e uma mochila. Depois do Mundial fica como souvenir.

Além disso, todos eles têm direito a uma refeição completa em um restaurante da organização e um kit de lanche. Transporte gratuito é fornecido aos voluntários nas cidades onde trabalham.

Os 17.004 voluntários foram escolhidos em uma seleção feita após o recebimento de 176.870 inscrições, um recorde na história das Copas. Cerca de 6 mil deles já trabalharam na Copa das Confederações.

A única restrição imposta foi quanto à idade. Nenhum menor de 18 anos pode ser voluntário.

Além disso, as forças de segurança e inteligência fizeram uma varredura utilizando os dados de todos os voluntários para tentar idenfiicar aqueles com suspeitos elos com organizações terroristas ou que já tenham cometido outro tipo de delito.

Os voluntários representam 112 nações, quase o triplo de seleções participantes da Copa.

Uniformes que os voluntários usarão na Copa foram apresentados em maio (Foto: LOC 2018/Divulgação)
Uniformes que os voluntários usarão na Copa foram apresentados em maio (Foto: LOC 2018/Divulgação))

Além dos voluntários ligados ao COL e à Fifa, as cidade-sedes também tem seus voluntários para reforçar o batalhão e atuarem por exemplo nos centro de mídias para não-credenciados. São pouco mais de 18 mil.

Em 2014, na Copa do Mundo do Brasil o número total de voluntários foi semelhante, com 18 mil voluntários do Governo Federal e mais 15 mil do COL/Fifa.

Na época, o Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) entrou com ação civil pública pedindo que todos os selecionados para o programa de trabalho voluntário da Copa do Mundo fossem contratados com Carteira de Trabalho assinada e que o COL pagasse R$ 20 milhões de indenização por dano moral coletivo.

A ação foi negada por George Luis Leitão Nunes, juiz titular de Vara do Trabalho citando a Lei Geral da Copa que previa este tipo de atividade.

Até o momento na Rússia nenhum tipo de ação contra o trabalho dos voluntários foi ajuizada.

OS VOLUNTÁRIOS DO COL/FIFA

TOTAL = 17.040
NÚMERO DE INSCRIÇÕES = 176.870

DIVISÃO POR SEXO
36% HOMENS
64% MULHERES

DIVISÃO POR PAÍS
93% RUSSOS
7% ESTRANGEIROS – REPRESENTAM 112 PÁISES, INCLUINDO O BRASIL

DIVISÃO POR FAIXA ETÁRIA
IDADE MÉDIA DOS VOLUNTÁRIOS – 24 ANOS
VOLUNTÁRIO MAIS VELHO – 80 ANOS

18 A 25 ANOS – 80%
26 A 40 ANOS – 15%
41 A 60 ANOS – 3,5%
MAIS DE 60 – 1,5%

AS 7 LÍNGUAS MAIS FALADAS
1 – RUSSO
2 – INGLÊS
3 – ALEMÃO
4 – ESPANHOL
5 – FRANCÊS
6 – ÁRABE
7 – ITALIANO

16.133 KM
Será a viagem mais longa feita por um voluntário. De Masterton, na Nova Zelândia, a Saransk.

 

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Na Rússia, time fecha as portas um mês após ser campeão por falta de dinheiro https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/na-russia-time-fecha-as-portas-um-mes-apos-ser-campeao-por-falta-de-dinheiro/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/10/na-russia-time-fecha-as-portas-um-mes-apos-ser-campeao-por-falta-de-dinheiro/#respond Sun, 10 Jun 2018 05:30:34 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/5af35ff64a28a_1920-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=865 Enquanto a Rússia gastou 683 bilhões de rublos (R$ 40,5 bilhões na cotação atual) para realizar a Copa do Mundo que começa na quinta-feira (14), um time do país é obrigado a encerrar as suas atividades por falta de dinheiro.

E não é uma equipe qualquer.

Trata-se do Tosno, clube da região de São Petersburgo que em 9 de maio sagrou-se campeão da Copa da Rússia após derrotar o Avangard Kursk por 2 a 1. Na semifinal, havia eliminado o poderoso Spartak.

A festa do título foi registrada pelo blog.

Fundado em 2013, o time disputou na temporada 2017/2018 a divisão de elite do Campeonato Russo pela primeira vez na sua história. Ficou na penúltima colocação e acabou rebaixado.

A dissolução da equipe foi anunciada no Facebook por Maksim Levchenko, diretor do Grupo Fort, investidor do clube desde a sua criação.

“Uma pequena mas bonita história do Tosno chega ao fim. Cinco anos atrás, quando criamos este projeto, contamos com apoio de parceiros e grande interesse das autoridades. Mas no fim, tudo acabou ficando sob responsabilidade do Grupo Fort”, escreveu.

“Tivemos que tomar a difícil decisão de fechar o clube. Ele deixa de existir. Mas vamos cumprir todas as obrigações. Recentemente começamos a pagar as dívidas que tínhamos com atletas e integrantes da comissão técnica”, seguiu Levchenko.

“Obrigado a todos os jogadores e torcedores que sempre nos acompanharam, principalmente na última temporada. Nada será esquecido. E na linha dos campeões da Copa da Rússia sempre haverá uma dedicada ao Tosno, em 2018”, completou.

Jogadores do Tosno comemoram gol em último jogo da história da equipe (Mikhail Shapaev/Divulgação)
Jogadores do Tosno comemoram gol no título da Copa da Rússia (Mikhail Shapaev/Divulgação)

Por causa dos problemas financeiros, o Tosno já não havia obtido a licença da União Russa de Futebol para representar o país na próxima Liga Europa, um direito dado a todos campões da Copa da Rússia.

Na sua única temporada na elite, o Tosno teve uma média de 5.654 torcedores por partida, a segunda pior do campeonato.

Em seu elenco contava com dois brasileiros, o meio-campista Anderson Carvalho e o atacante Ricardinho.

O blog não conseguiu contato com eles.

O site do clube também já foi retirado do ar, assim como todas as suas páginas em redes sociais.

A União Russa de Futebol anunciará nos próximos dias quem enfrentará o Lokomotiv Moscou na final da Supercopa da Rússia em substituição ao Tosno.

 

 

 

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‘Bigodes da Esperança’, a campanha para animar a Rússia na Copa em casa https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/08/bigodes-da-esperanca-a-campanha-para-animar-a-russia-na-copa-em-casa/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/08/bigodes-da-esperanca-a-campanha-para-animar-a-russia-na-copa-em-casa/#respond Fri, 08 Jun 2018 05:01:07 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/bigodeurgant-150x150.png http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=843 Seleção anfitriã da Copa do Mundo, a Rússia acumula sete jogos sem vitória e a cada dia as críticas se intensificam, principalmente sobre o técnico Stanislav Tchertchesov.

Mas Ivan Urgant um famoso apresentador de TV do país, que acumula mais de 7 milhões de seguidores no Instagram, resolveu lançar uma campanha de apoio à equipe local.

Ela é chamada “Bigodes da Esperança” (#усынадежды) e é uma referência ao bigode de Tchertchesov.

Técnico Stanislav Tcherthesov dá instruções no jogo Rússia x Turquia (Foto: MIkhail Shapaev/RFS)
Técnico Stanislav Tchertchesov dá instruções no jogo Rússia x Turquia (Foto: MIkhail Shapaev/RFS)

Ela foi lançada durante o programa noturno que ele comanda no Pervi Canal, detentor dos direitos de transmissão do Mundial.

O próprio apresentador deixou um bigode.

“Em breve começa a Copa do Mundo e devemos apoiar o técnico da nossa seleção. Ele usa bigode e nós temos de deixar um bigode no nosso rosto. Para apoiarmos nossa seleção, vamos criar esta campanha. O técnico precisa do nosso apoio”, disse.

Rapidamente, vários vídeos e imagens começaram a ser postadas nas redes sociais e a febre parece estar tomando conta do país, de adultos a crianças.

 

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Cinco jogadores que atuam na Rússia e podem se destacar por outras seleções https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/07/cinco-jogadores-que-atuam-na-russia-e-podem-se-destacar-por-outras-selecoes/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/07/cinco-jogadores-que-atuam-na-russia-e-podem-se-destacar-por-outras-selecoes/#respond Thu, 07 Jun 2018 05:01:49 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/azmoun-150x150.png http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=792 A seleção russa não está tão em alta e os times locais sofrem bastante em competições europeias – nenhum foi às oitavas de final da última Liga dos Campeões, por exemplo.

Ainda assim, o Campeonato Russo fornecerá 36 jogadores para as seleções que disputarão o Mundial.

Destes, 21 defendem a equipe local e outros 15 estão espalhados pelas outras da seguinte forma: Islândia (3), Irã (3), Nigéria (2), Suécia (2) e Sérvia (1), Portugal (1), Peru (1), Croácia (1) e Polônia (1).

O blog mostra para você cinco atletas que atuam no futebol russo e são candidatos a destaques de suas seleções na Copa.

Jefferson Farfán, 33 anos, Lokomotiv Moscou, Peru

Farfán em ação pelo Lokomotiv (Foto: Divulgação/Lokomotiv)
Farfán em ação pelo Lokomotiv (Foto: Divulgação/Lokomotiv)

O veterano atacante faz dupla com Paolo Guerrero, quando Ricardo Gareca opta por dois atacantes ou uma formação mais ofensiva. Se alterna entre titularidade e reserva dependendo da estratégia. Mas nem por isso é peça menos importante. Na seleção desde 2001, já fez 24 gols em 81 jogos disputados. É ídolo no Lokomotiv Moscou. Está no clube desde 2017 e renovou por mais duas temporadas. Na temporada 2017/2018, fez 10 gols em 22 jogos na liga russa.

Andreas Granqvist, 33 anos, Krasnodar, Suécia

Andreas Granqvist (à esq.) é capitão da Suécia (Foto: Divukgação/Krasnodar)
Andreas Granqvist (à esq.) é capitão da Suécia (Foto: Divukgação/Krasnodar)

O zagueiro é o capitão e xerifão da Suécia. Defende a seleção desde 2006, tendo disputado 71 partidas e feito seis gols. Vai disputar apenas a sua primeira Copa do Mundo. Chegou ao Krasnodar em 2013, mas está de saída para o Helsinborgs, do país-natal, onde pretende encerrar a carreira.

Branislav Ivanovic, 34 anos, Zenit, Sérvia

Ivanovic em ação pelo Zenit na Liga Europa (Foto: Divulgação/Zenit)
Ivanovic em ação pelo Zenit na Liga Europa (Foto: Divulgação/Zenit)

O experiente zagueiro disputou todos os jogos do país nas eliminatórias para a Copa e esteve em campo em todos os minutos de todos deles, tendo anotado um gol. Está na seleção desde 2006 e jogará seu segundo Mundial – o outro foi na África do Sul, em 2010. Em 102 jogos, tem 12 gols. Defende o Zenit desde 2017, clube ao qual chegou após passar nove temporadas no Chelsea. Será adversário da seleção brasileira na última partida da fase de grupos.

Sardar Azmoun, 23 anos, Rubin Kazan, Irã

Sardar Azmoun comemora gol na última rodada do Campeonato Russo (Foto: Divulgação/Rubin Kazan)
Sardar Azmoun comemora gol na última rodada do Campeonato Russo (Foto: Divulgação/Rubin Kazan)

O atacante é apontado como a maior revelação iraniana dos últimos anos. Estreou no time nacional quando tinha somente 18 anos, mas acabou deixado fora da Copa do Brasil. Desde então, evoluiu muito e vem sendo observado por vários clubes europeus. Em 32 jogos pela seleção, já fez 23 gols. Na seleção sub-20 teve uma impressionante marca de 20 gols em 20 jogos. Defendendo o Rubin na temporada 2017/18 do Campeonato Russo fez cinco gols e deu cinco assistências em 23 jogos.

Ahmed Musa, 25 anos, CSKA Moscou, Nigéria

Musa comemora um de seus gols pelo CSKA natemporada 2017/2018 (Foto: Divulgação/CSKA)
Musa comemora um de seus gols pelo CSKA na temporada 2017/2018 (Foto: Divulgação/CSKA)

O atacante vai disputar a sua segunda Copa do Mundo e em 2014 ficou marcado pelos dois gols que anotou na derrota de sua seleção para a Argentina por 3 a 2. Musa tem se revezado entre titularidade e reserva na equipe nacional, pela qual tem dez gols e nove assistências em 60 jogos, Pode fazer dupla com Alex Iwobi, do Arsenal. Retornou ao CSKA por empréstimo do Leicester em fevereiro. Em dez jogos da liga russa, fez seis gols.

Abaixo os outros atletas que atuam na Rússia e estarão na Copa
Islândia – Ragnar Sigurdsson, Sverrir Ingasson e Bjorn Sigurdson (todos do Rostov)
Irã – Milad Mohammadi (Akhmat Grozni) e Saeid Ezatolahi (Amkar Perm)
Portugal – Manuel Fernandes (Lokomotiv Moscou)
Polônia – Maciej Rybus (Lokomotiv Moscou)
Nigéria – Brian Idowu (Amkar Perm)
Croácia – Vedran Corluca (Lokomotiv Moscou)
Suécia – Viktor Classon (Krasnodar)

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Por que vitória é obsessão para Rússia em último jogo antes da Copa https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/05/por-que-vitoria-e-obsessao-para-russia-em-ultimo-jogo-antes-da-copa/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/05/por-que-vitoria-e-obsessao-para-russia-em-ultimo-jogo-antes-da-copa/#respond Tue, 05 Jun 2018 06:07:34 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/5b151e67c3505_1920-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=780 Seleção anfitriã da Copa do Mundo, a Rússia faz às 13h (de Brasília) desta terça-feira (5) seu último amistoso antes da estreia no torneio, em 14 de junho.

Enfrenta a Turquia, que não está classificada para a Copa, no estádio do CSKA.

“Não é um amistoso. É um jogo-teste”, bradou o técnico da Rússia, Stanislav Tchertchesov.

E ele tem razão. É muito mais que um simples amistoso. É a chance de tentar dar um pouco de tranquilidade e otimismo a torcedores do país.

É também a oportunidade para ter nove dias de calmaria até o jogo contra a Arábia Saudita, no Lujniki. Este sim para valer.

A fase da Rússia é péssima. São seis jogos seguidos sem vitória e três derrotas consecutivas. Para Brasil (3 a 0), França (3 a 1) e Áustria (1 a 0). Este último no dia 30 de maio.

O jejum inclui também derrota para Argentina (1 a 0) e empates com o Irã (1 a 1) e a Espanha (3 a 3). A última vitória data de 7 de outubro 2017. Um 4 a 2 sobre a Coreia do Sul no mesmo estádio da CSKA.

Jogadores da seleção russa durante treino para amistoso contra a Turquia (Foto: Divulgação/RFS)
Jogadores da seleção russa durante treino para amistoso contra a Turquia (Foto: Divulgação/RFS)

“Perdemos jogos e dizíamos que estávamos enfrentado seleções muito fortes, como a Argentina, Brasil e França. Mas jogamos com a Áustria e perdemos. Este jogo será muito importante para o ânimo do país. As pessoas estão tristes, até em pânico. Ninguém acredita muito na equipe. Uma vitória pode mudar isso”, disse ao blog Mikhail Goncharov, setorista da seleção no jornal Sport Express.

As críticas à seleção e a Tchertchesov vem ganhando força a cada dia. Desde o revés para a Áustria a cobertura da imprensa local vem adotando um tom mais agressivo.

Na coletiva prévia ao jogo, na segunda-feira, o tom das perguntas foi mais ríspido.

“Ninguém entende muito bem seu discurso, suas escolhas e o tom que adota para falar. Ralvez uma vitória possa mudar o que pensam”, disse Goncharov.

Em seu perfil no Twitter, o jornalista até ironizou o aquecimento da seleção. Os atletas fizeram um exercício no qual podiam apenas usar as mãos, numa espécie de handebol.

“Com os pés as coisas não foram bem contra a Áustria. Vamos tentar com as mão amanhã (hoje)”, escreveu.

A escalação não foi divulgada de forma oficial. Mas a Rússia deve entrar em campo com: Akinfeev; Mário Fernandes, Semenov, Kutepov e Zhirkov; Erokhin, Zobnin, Golovin, Dzagoev e Alexei Miranchuk; Dziuba.

Seriam quatro alterações em relação ao time que perdeu da Áustria. Uma mostra mais que a Rússia ainda não encontrou seu time.

Para se ter uma ideia, Tchertchesov sempre jogou com uma linha de cinco atrás e três zagueiros.

Na preparação para a Copa resolveu mudar tudo e jogar com uma linha de quatro, motivado muito pela perda de Vasin e Djikia. Os dois zagueiros eram titulares, mas sofreram lesões no joelho durante o ano.

Assim, a equipe que estará em campo quando a Copa começar é uma incógnita.

Para não ter mais problemas para lidar, é bom Tchertchesov dar um jeito de ganhar nesta terça.

Ou então a relação com a torcida vai azedar de vez. Os 30 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada. Uma derrota certamente será um duro golpe.

“Acredito que neste jogo contra a Turquia, as coisas serão melhores”, disse Tchertchesov.

Além da Arábia Saudita, a Rússia enfrentará ainda Egito e Uruguai na Copa.

“Chances de passar de fase na Copa do mundo temos. Creio que 50%. Não temos um nível tão alto, mas não temos rivais tão fortes”, analisou Goncharov.

 

 

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