Priviet, Rússia! https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br Um pouco mais da cultura, da vida e do futebol do país que receberá a Copa do Mundo Tue, 17 Jul 2018 18:59:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Não é só nos EUA. Você sabia que a Rússia também tem a sua Casa Branca? https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/07/09/voce-sabia-que-a-russia-tambem-tem-a-sua-casa-branca/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/07/09/voce-sabia-que-a-russia-tambem-tem-a-sua-casa-branca/#respond Mon, 09 Jul 2018 06:31:23 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/04/20170515_112106-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=270 Não é só os Estados Unidos que têm a sua Casa Branca.

A Rússia também tem uma. E ela está localizada à beira do Rio Moscou, na capital do país.

Oficialmente é conhecida como “Casa do Governo da Federação Russa” (Дом Правительства Российской Федерации, em cirílico).

O edifício é o local de trabalho do primeiro-ministro Dmitri Medvedev.

Ele tem 102 m de altura e a bandeira em seu topo alcança 119 m. Sua área total é de 172,7 mil metros quadrados. Tem diversos escritórios e 27 halls para eventos e recepções. É fechado para o público.

O prédio foi construído entre os anos de 1965 e 1981, na União Soviética, e levava originalmente o nome “Casa dos Sovietes”.

A Casa Branca ilustrou um selo de 50 copeques lançado em 1991, em homenagem ao golpe de estado malogrado ocorrido em 1991.

Tal golpe foi comandado por uma ala radical de membros do governo da União Soviética para tirar do poder Mikhail Gorbatchev, presidente soviético, que trabalhava em medidas de abertura para o exterior. Ainda que não tenha sucedido, é apontado como momento chave para o fim da União Soviética.

Imagens de tanques de guerra em frente ao prédio correram ao mundo.

Em 1993, em outro momento de tensão na Rússia.

Uma disputa política pelo poder entre o presidente Boris Ieltsin e o parlamento russo foi resolvida com uso de força militar, naquela que ficou conhecida como a Crise Constitucional de 1993. Ela durou 13 dias e acabou com 187 pessoas e 437 feridas.

Imagem da Casa Branca pegando fogo em 1993 (Foto:REUTERS/Petr Josek)
Imagem da Casa Branca pegando fogo em 1993 (Foto:REUTERS/Petr Josek)

Episódio marcante aconteceu em 4 de outubro. Os militares, que estavam ao lado de Ieltsin, atacaram a Casa Branca, que servia como sede do parlamento russo. Houve também invasão do prédio.

A fachada ficou toda danificada e queimada, em imagens que se tornaram famosas em todo o planeta. Por algum tempo recém-casados paravam em frente ao prédio para fazer fotos.

Após meses, o edifício passou por uma grande restauração. E o símbolo russo, a águia de duas cabeças foi instalada no topo e segue até hoje.

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Em Moscou, dá para ver a Copa do Mundo sem sair do metrô https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/18/em-moscou-da-para-ver-a-copa-do-mundo-sem-sair-do-metro/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/06/18/em-moscou-da-para-ver-a-copa-do-mundo-sem-sair-do-metro/#respond Mon, 18 Jun 2018 07:26:35 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/20180616_2320250-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=932 Durante a Copa do Mundo, quem quiser assistir aos jogo enquanto se desloca pela cidade de metrô ganhou uma boa opção.

Nos trens mais modernos, monitores de televisão têm exibido todas as partidas do Mundial, sem exceção.

É retransmitido o sinal das emisssoras Pervi Canal e Match TV, detentoras dos direitos em solo russo. Só não há som.

Os veículos mais modernos servem quase que na totalidade à linha 7 (roxa), na qual para se deslocar de ponta a ponta (Kotelniki a Planeraya) se leva uma hora.

É esta linha que serve também ao estádio do Spartak, sede de cinco jogos da primeira fase do Mundial.

“Este projeto só é possível graças às inovações tecnológicas que temos implementado para o bem-estar e segurança dos passageiros”, afirmou Maksim Liksov, chefe do departamento de infraestrutura e transporte de Moscou.

O metrô de Moscou também conta com rede Wi-Fi gratuita em todos os seus trens, o que permite assistir aos jogos pelo celular.

Mesmo sob a terra, não se perde nenhum lance!

 

 

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Quer tomar um açaí na Rússia? Isso é possível em mercadão de Moscou https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/29/quer-tomar-um-acai-na-russia-isso-e-possivel-em-mercadao-de-moscou/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/29/quer-tomar-um-acai-na-russia-isso-e-possivel-em-mercadao-de-moscou/#respond Tue, 29 May 2018 06:46:45 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/20180526_130417_resized-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=677 Se você adora açaí, vai para a Copa da Rússia e não consegue ficar sem, não se preocupe.

Em Moscou é possível encontrá-lo.

Uma barraca no mercado Danilovski exporta a iguaria diretamente do Brasil e faz enorme sucesso na capital russa, com russos e turistas das diversas partes do planeta.

O preparo é igual ao feito em terras brasileiras, com mistura de frutas e granola.

As versões mais baratas saem por 350 rublos (R$ 21). Uma leva banana e leite. A outra contém água de coco, morango e granola. Seu nome? Copacabana.

As mais caras saem por 540 rublos (R$ 32). Uma é feita com cacau. A outra leva frutas como amora, framboesa e morango.

Outra opção para quem quiser tomar açaí é a rede de cafés Shokoladnitsa (Шоколадница), que tem filiais em diversas cidades russas trabalha com o produto desde 2011. Lá um bowl sai por 290 rublos (R$ 17,3).

A barraca de açaí é apenas uma das atrações do mercado. O local é um espaço enorme com diversos estandes servindo comidas dos quatro cantos do planeta.

O edifício que o abriga foi totalmente reformado em 2017 após abrir as portas pela primeira vez em 1986.

Há restaurantes grego, vietnamita, italiano, coreano, japonês, entre outros. São mais de 30 opções.

Frutas à venda no mercado Danilovski
Frutas à venda no mercado Danilovski

Também há o espaço onde são vendidas frutas frescas, carne, peixe, castanhas.

Enfim, é um ótimo passeio na Copa e fora dela. E uma ótima opção para poder comer bem.

Vista geral do mercado Danilovski (Foto: Fábio Aleixo)
Vista geral do mercado Danilovski (Foto: Fábio Aleixo)

SERVIÇO
Mercado Danilovski (Даниловский рынок)
Site: 
http://danrinok.ru/
Horário de funcionamento: Segunda a domingo, das 8h às 21h
Endereço: Mytnaya Ulitsa, 74 (Мытная, д. 74)
Como chegar: O acesso mais fácil é pelo metrô, na estação Tulskaya (Тульская). Ela fica na linha 9 (cinza).

 

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Derrota russa em Copa já teve carros incendiados e mortes em Moscou https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/18/derrota-russa-em-copa-ja-teve-carros-incendiados-e-mortes-em-moscou/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/18/derrota-russa-em-copa-ja-teve-carros-incendiados-e-mortes-em-moscou/#respond Fri, 18 May 2018 05:29:08 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/WhatsApp-Image-2018-05-16-at-22.36.01-150x150.jpeg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=538 Seleção anfitriã da Copa do Mundo, a Rússia já despertou ira e levou a uma série de atos vandalismo de seus torcedores após uma derrota em Mundial.

Foram cenas de caos, com carros queimados, vitrines quebradas, mais de cem feridos e duas pessoas mortas em pleno centro de Moscou, na Praça Manej, ao lado da Praça Vermelha e na Rua Tverskaya.

Isso aconteceu em 2002 e desde então nenhum tipo de exibição pública de partidas de futebol aconteceu na capital moscovita.

Só voltará a ser realizada neste ano por causa da organização da Fan Fest da Fifa, com segurança reforçada.

As cenas de violência ocorreram em 10 de junho de 2002, logo após a derrota da Rússia por 1 a 0 para o Japão na fase de grupos. Uma vitória teria classificado a equipe para as oitavas de final do Mundial. O revés levou a jogo decisivo contra a Bélgica, no qual os russos foram derrotados por 3  a 2.

O evento público reuniu cerca de 8 mil pessoas e havia venda de bebida alcoólica liberada nas redondezas.

Ao apito final, começaram as cenas de vandalismo, com o incêndio de carros. Depois, os vândalos descontrolados quebraram todos os vidros de um restaurante japonês que estava cheio por ser próximo da hora do almoço. Vitrines de lojas de luxo também foram alvos.

Placas de rua, parquímetros e outros tipos de objetos foram usados como armas.

Até a Prefeitura de Moscou foi alvo de ataques diante de uma presença policial que era inferior ao tamanho da massa enfurecida.

De acordo com relatos da época, cinco japoneses estudantes de música foram alvejados, mas apenas um sofreu ferimentos leves.

O total de policias feridos foi 11  e um acabou morto dias depois por causa das lesões provocadas pelos vândalos. Uma outra pessoa acabou morta a facadas no local.

Os canais de televisão da Rússia classificaram como o dia mais violento desde a crise constitucional da Rússia de 1993, um período de uma semana que acabou com 187 mortos e 437 feridos.

No vídeo acima, a partir dos 5min02 é possível ver como até um carro de imprensa foi alvo dos baderneiros.

“Em qualquer lugar do mundo onde fãs estão em massa e confusão pode ocorrer, policiais devem estar preparados. Mas os organizadores deste evento foram irresponsáveis”, disse na época o deputado liberal  Serguei Mitrokhin.

O reforço policial chegou apenas uma hora após o início da confusão. Bombeiros tiveram de ser acionados para controlar o fogo.

O hooliganismo é uma das preocupações na Rússia durante a Copa do Mundo, mas as autoridades e o COL (Comitê Organizador Local) prometem um fortíssimo esquema de segurança não apenas nos estádios, mas em toda cidade.

 

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A 30 dias do início, ‘clima de Copa’ ainda é morno em Moscou https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/15/a-30-dias-do-inicio-clima-de-copa-ainda-e-ameno-em-moscou/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/15/a-30-dias-do-inicio-clima-de-copa-ainda-e-ameno-em-moscou/#respond Tue, 15 May 2018 17:40:20 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/20180515_173707-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=522 A 30 dias do início da Copa do Mundo, Moscou -sede de 12 partidas, incluindo abertura e final – ainda não respira plenamente o torneio.

O famoso “clima de Copa” ainda é ameno na capital e mais importante cidade russa.

Pela cidade, é difícil encontrar anúncios e propagandas do torneio. São poucos.

No metrô, um trem estilizado com informações do Mundial e das cidades-sede já circula há alguns meses.

Nos demais, o que há é um mapa das linhas indicando lugares-chave como o estádio Lujniki e a Arena Spartak, o centro de ingressos e a Fan Fest.

Nas estações, a previsão é a de que a sinalização seja instalada a partir do fim do mês.

A concentração maior de símbolos da Copa é mesmo nos arredores da Praça Vermelha. E o blog esteve lá nesta terça-feira (15).

A poucos metros do Kremlin, fica o relógio que marca a contagem regressiva. Com a data redonda de 30 dias, turistas e curiosos posavam para fotos para registrar o momento. Nenhum evento especial foi celebrado.

Exposição com símbolos da Copa do Mundo perto do Kremlin (Foto: Fábio Aleixo)
Exposição com símbolos da Copa do Mundo perto do Kremlin (Foto: Fábio Aleixo)

Um pouco mais ao lado, está uma exposição montada pelo COL (Comitê Organziador Local) com símbolos das 11 cidades-sede, um painel com todos os grupos do Mundial e uma estátua do mascote Zabivaka. Esta sim a maior atração.

Uma família de brasileiros do Recife cicrculava pelo local nesta sexta e fazia fotos.

“Acho que ainda não dá para sentir o clima de Copa. Não vimos quase nada de decoração, infelizmente. A Copa vai chegar um dia, mas ainda não está aquele entusiamo. Não estou sentindo”, disse Clodoaldo Oliveira.

Família de Recife posa para foto em painel com bandeiras de países da Copa (Foto: Fábio Aleixo)
Família de Recife posa para foto em painel com bandeiras de países da Copa (Foto: Fábio Aleixo)

“Ainda não sinto uma atmosfera mundialista, Ainda parecem frios e sem muito entusiasmo. Saindo de lugares turísticos não vai encontrar muitas coisas da Copa”, disse Raúl Reategui, peruano que vive no Canadá.

Atrás da Catedral de São Basílio, na Praça Vermelha, o trabalho é grande para a Copa. Lá ficarão os estúdios das emissoras detentoras de direito para entradas ao vivo, caso da Globo/SporTV. Nesta terça a estrutura metálica já começava a ganhar forma.

Estruturas de estúdios começam a ser erguidas atrás da Catedral de São Basílio (Foto: Fábio Aleixo)
Estruturas de estúdios começam a ser erguidas atrás da Catedral de São Basílio (Foto: Fábio Aleixo)

Encontrar souvenires não é tarefa difícil. Já há uma loja oficial da Fifa em um shopping center – e uma outra será aberta nos próximos dias – diversos estabelecimentos na famosa rua Arbat já comercializam produtos, assim como supermercados e lojas esportivas.

Loja oficial de produtos da Copa do Mundo em Moscou (Foto: Fábio Aleixo)
Loja oficial de produtos da Copa do Mundo em Moscou (Foto: Fábio Aleixo)

A expectativa agora é que nos próximos dias o clima de Mundial contagie mesmo os russos e os turistas se sintam de vez no país da Copa.

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Museu de aviação na Rússia abriga relíquias da 1ª e 2ª Guerra Mundiais https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/15/museu-de-aviacao-na-russia-abriga-reliquias-da-1a-e-2a-guerra-mundiais/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/15/museu-de-aviacao-na-russia-abriga-reliquias-da-1a-e-2a-guerra-mundiais/#respond Tue, 15 May 2018 06:39:57 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/20180512_115745-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=512 Chegar até ele não é tão fácil, principalmente com transporte público. Mas quem gosta de aviação e principalmente de aviões históricos deve fazer um esforço e ir até a cidade de Monino, a cerca de 40 quilômetros de Moscou.

Este pequeno município de pouco mais de 20 mil habitantes abriga um dos maiores museus de aviação do mundo e o maior quando se trata de ex-aviões soviéticos.

O Museu Central da Foça Aérea ( Центральный музей Военно-воздушных сил РФ, em cirílico) tem em sua coleção cerca de 170 aviões e mais de 120 exemplos de motores.

Eles são exibidos não apenas em espaços fechados ou hangares, mas em um grande campo, que mais parece um cemitério de aviões.

O foco do museu é a história da aviação russa/soviética por meio das 1ª e 2ª Guerra Mundiais. Ele foi colocado pela rede americana CNN na lista dos 14 melhores museus de aviação do planeta.

Ali estão, por exemplo, aeronaves de combate usadas em bombardeios a Berlim e na defesa de Stalingrado, em um dos combates mais sangrentos da 2ª Guerra.

Estão à mostra também bombas despejadas por estas aeronaves e munições de suas metralhadoras.

Bombas despejadas pelas aeronaves durante a Segunda Guerra Mundial (Foto: Fábio Aleixo)
Bombas despejadas pelas aeronaves durante a Segunda Guerra Mundial (Foto: Fábio Aleixo)

Há um espaço também dedicado a helicópteros de guerra e de serviço e uma seção sobre experimentos soviéticos, como balões usados para voos à longa distância e até um carro equipado com motor de avião e asas para ser usado na neve.

Este é o “Север 2” (Norte 2), carro produzido entre 1959 e 1964. Ele podia atingir 60 km/h e tinha uma autonomia de 5 horas com tanque cheio. Era usado em regiões remotas da Sibéria e no Cazaquistão na época de nevascas.

Север 2, carro equipado com motor de avião (Foto: Fábio Aleixo)
Север 2, carro equipado com motor de avião (Foto: Fábio Aleixo)

A única aeronave comercial exposta no museu é uma que marcou época para os soviéticos: a Tupolev TU-144.

Foi o primeiro jato supersônico do mundo, superando o famoso Conocorde por apenas alguns meses. Fez seu primeiro voo experimental em 31 de dezembro de 1968, enquanto o empreendimento – franco-britânico foi ao ar em 2 de março de 1969.

Entretanto só passou a levar passageiros em 1º de novembro de 1978, quase dois anos após o seu conccorrente por conta de questões financeiras.

O Tupolev TU-144 podia carregar 55 passageiros a uma velocidade de 2.000 km/h.

O modelo pouco foi usado. Fez somente 55 voos. Porém foi usada para transporte de carga até 1983, tendo realizado 102 voos.

Mais tarde o Tu-144 foi usado elo programa espacial soviético para treinar pilotos e também para pesquisas supersônicas da Nasa.

Tupolev Tu-144 ao fundo (Foto: Fábio Aleixo)
Tupolev Tu-144 ao fundo (Foto: Fábio Aleixo)

Exposto no museu é um dos lugares favoritos para fotos dos turistas.

O museu é visitado anualmente por cerca de 160 mil pessoas.

Infelizmente, as explicações são quase todas em russo. Mas as fichas técnicas dos aviões aparecem em inglês.

SERVIÇO
Museu Central da Foça Aérea ( Центральный музей Военно-воздушных сил РФ, em cirílico)
Localização: Monino, a 40 quilômetros de Moscou
Como chegar: De carro, táxi (cerca de R$ 180 entre ida e volta com Yandex Taxi) ou trem (R$ 23 entre ida e volta). Da estação, são cerca de 2 quilômetros.
Preço: 250 rublos (R$ 14)
Horários: Quarta-feira a domingo, das 9 às 17h. Aos sábados até as 16h

 

 

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Paradas militares e fogos; por que o 9 de maio é tão importante na Rússia? https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/09/paradas-militares-e-fogos-por-que-o-9-de-maio-e-tao-importante-na-russia/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/09/paradas-militares-e-fogos-por-que-o-9-de-maio-e-tao-importante-na-russia/#respond Wed, 09 May 2018 05:33:52 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/WhatsApp-Image-2018-05-08-at-22.49.42-150x150.jpeg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=412 A quarta-feira será de celebração e desfiles por toda a Rússia, que em pouco mais de um mês receberá a Copa do Mundo.

Isso porque o dia 9 de maio é um dos mais simbólicos e importantes para a história do país.

É nesta data, feriado nacional, que os russos comemoram o Dia da Vitória (День Победы, em cirílico).

Os festejos são em referência à rendição dos nazistas, decretando o fim oficial da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que na Rússia é chamada de Grande Guerra Patriótica.

Este nome se refere ao período de 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945. O termo não cobre toda a Segunda Guerra Mundial pois até 1941, a União Soviética tinha um acordo de não-agressão com a Alemanha.

A nomenclatura também foi usada para estimular os cidadão soviéticos a defender a pátria mãe e expulsar os invasores, em referência à Guerra Patriótica de 1812.

O Instrumento da Rendição Alemã foi assinado, de fato, na noite de 8 de maio em Berlim.

Porém, em Moscou já era madrugada do dia 9 e apenas ao amanhecer o governo soviético anunciou o triunfo dos aliados.

Celebrado desde 1945, o Dia da Vitória só foi oficializado como feriado a partir de 1965.

Hoje, é um dos mais aguardados do país e a principal parada sempre ocorre na Praça Vermelha, em Moscou, com a presença do presidente, do ministro da Defesa e outras autoridades.

O desfile conta com homens do Exército, Marinha e Aeronáutica e  é também uma demonstração da força militar da nação, com tanques de guerras, mísseis balísticos, e aviões.

O evento é tão grandioso que durante um mês há ensaios, e em diversos momentos a Praça Vermelha é fechada para os treinamentos.

A parada é restrita para convidados e jornalistas, mas há transmissão televisiva para todo o país e as pessoas podem se juntar nas ruas e pontes da capital para observar a passagem dos veículos militares.

Homens das Forças Armadas durante parada em Volgogrado (Foto: Fábio Aleixo)
Homens das Forças Armadas durante parada em Volgogrado (Foto: Fábio Aleixo)

Mas não é só isso. Uma marcha de cidadãos carregando fotos de vítimas da guerra também acontece.

Em diversos parques há celebrações, concertos, mostras de filmes e outras atividades culturais.

No fim do dia, uma enorme queima de fogos na Praça Vermelha marca o fim das celebrações.

Outra cidade onde os festejos são intensos é em Volgogrado, antiga Stalingrado, palco de uma batalha decisiva na guerra que acabou com mais de 2 milhões de mortos.

Além da parada militar, milhares de cidadãos se dirigem ao local conhecido como Mamaiev Kurgan para depositar flores para os mortos e visitar o complexo dedicado aos combatentes.

Lá também se localiza a estátua conhecida como Rodina Mat (Mãe da Pátria), que tem 85m de altura e é um símbolo da cidade.

Estátua Rodina Mat iluminada com as cores da bandeira soviética (Foto: Fábio Aleixo)
Estátua Rodina Mat iluminada com as cores da bandeira soviética (Foto: Fábio Aleixo)

Na noite de terça-feira, o clima já era de festa com um espetacular show de luzes e queima de fogos.

Um novo espetáculo de queima de fogos está marcado para a noite de quarta-feira, que será também de festa esportiva na cidade com a final da Copa da Rússia entre Tosno e Avangard Kursk.

Como forma de reconhecer os veteranos de guera, pessoas que ficaram inválidas em combates e ex-prisioneiros de guerra, a Aeroflot -principal companhia área do país – anualmente faz promoção permitindo voos grátis (sem taxas) por um período de 10 dias na proximidade do feriado.

Os símbolos mais comuns do Dia da Vitória são a faixa de São Jorge (nas cores laranja e preta) amarradas em bandeiras, bolsas, mochilas, e antenas de carro e o cravo vermelho. A cor representa a da bandeira soviética. Depositar um número par de flores em memorias de guerra significa luto e respeito.

Para se ter ideia da proporção, cerca de 24 milhões de pessoas – um em cada seis russos – participaram das comemorações dedicadas à vitória nos últimos anos.

Além do volume de pessoas e equipamentos envolvidos, os gastos também são volumosos. No 70º aniversário do Dia da Vitória, em 2015, a Rússia gastou mais de US$ 14,2 milhões, e, no ano seguinte, o equivalente a US$ 5,1 milhões.

Durante todo o dia, os principais canais do país dedicam horas e horas da programação a reportagens especiais e transmissões ao vivo.

Além da Rússia, há celebrações em outras ex-nações soviéticas também. Armênia, Belarus, Cazaquistão são algumas delas.

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Leningrado, Stalingrado, Gorki; como já foram chamadas as sedes da Copa https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/08/leningrado-stalingrado-gorki-como-ja-foram-chamadas-as-sedes-da-copa/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/08/leningrado-stalingrado-gorki-como-ja-foram-chamadas-as-sedes-da-copa/#respond Tue, 08 May 2018 05:53:04 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/20180429_093932-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=401 Seja por razões políticas ou históricas, como a Revolução de 1917 ou o fim da União Soviética, diversas cidades russas já tiveram seus nomes alterados ao longo dos anos.

E isso não foi diferente com várias que receberão a Copa do Mundo.

Das 11 cidades-sede do Mundial, seis tiveram alterações.

As únicas que sempre mantiveram seus nomes originais foram Moscou, Kazan, Rostov-do-Don e Saransk.

Abaixo, você confere o nome atual e como já se chamaram os outros municípios que receberão a Copa.

Iekaterinburgo – Fundada em 1973 com o nome que possui atualmente em homenagem a Catarina I, a cidade chamou-se Sverdlovsk entre 1924 e 1991. Isso aconteceu durante o
tempo em que a Rússia foi uma nação socialista e serviu de tributo ao líder do Partido Comunista: Iakov Sverdlov.

Kaliningrado – Território alemão até o fim da Segunda Guerra Mundial, a cidade do exclave russo de mesmo nome era chamada de Königsberg. O novo nome foi dado em 1946
em homenagem a Mikhail Kalinin, um dos principais homens de confiança de Josef Stálin.

Catedral de Königsberg manteve o seu nome em Kaliningrado (Foto: Fábio Aleixo)
Catedral de Königsberg manteve o seu nome em Kaliningrado (Foto: Fábio Aleixo)

Nijni Novgorod – Fundada em 1221, foi chamada de Gorki entre 1932 e 1990 em homenagem ao famoso escritor russo Maxim Gorki, que nasceu na cidade.

São Petersburgo – Das principais cidades russas, foi a que mais teve alteração de nome desde sua fundação em 1703 pelo czar Pedro I, ou Pedro o Grande. A primeira nomenclatura foi a atual. Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, o nome foi mudado para Petrogrado. Em 1924, uma nova alteração, agora para Leningrado. Foi uma homenagem a Vladimir Lênin, que morreu naquele ano. Em 1991 voltou a se chamar São Petersburgo. Porem a região onde está localizada segue tendo o nome oficial de Oblast de Leningrado.

Samara – Entre 1935 e 1991 – ou seja, até o fim da União Soviética – levou o nome de Kuibishev, em tributo ao revolucionário russo Valerian Kuibishev, que viveu entre 1888 e 1935. Uma estátua sua existe até hoje na principal praça da cidade.

Estátua em homenagem a Kuibishev no centro de Samara (Foto: Fábio Aleixo)
Estátua em homenagem a Kuibishev no centro de Samara (Foto: Fábio Aleixo)

Sochi – Foi fundada em 1838 como Alexandria por causa do imperador Alexandre II. Em 1986, tornou-se Dakhovski e em 1874 Dakhovski Posad. Em 1986 mudou para o nome que possui até hoje.

Volgogrado – Localizada à beira do Rio Volga – daí sua nomenclatura atual -, a cidade foi fundada em 1589 como Tsaritsin. Chamou-se Stalingrado entre 1925 e 1961 por causa de Josef Stálin. Ali foi travada uma das batalhas mais decisivas e sanguinárias da Segunda Guerra Mundial, com pouco mais de 2 milhões de mortos.

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Mercado de bugigangas e souvenires em Moscou tem até armas antigas à venda https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/03/mercado-de-bugigangas-e-souvenires-em-moscou-tem-ate-armas-antigas-a-venda/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/05/03/mercado-de-bugigangas-e-souvenires-em-moscou-tem-ate-armas-antigas-a-venda/#respond Thu, 03 May 2018 05:56:43 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/20170527_120904-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=329 Em praticamente todas as viagens que fazemos é comum comprar souvenires para ter uma lembrancinha do local ou presentear amigos e parentes, não é verdade?

E claro que quem vier para a Copa do Mundo não deixará passar esta oportunidade.

E a dica que deixo para quem passar por Moscou é visitar a feira do Parque Izmailovo, conhecida como Vernissage de Izmailovo.

São dezenas de barracas dos mais variados tipos vendendo todos os tipos de bugigangas imagináveis.

E ali estão as famosas matrioskas, caixinhas de músicas com a Catederal de São Basílio, camisetas com rostos de Putin, Lênin e Stálin, pins de diversos tipos, ímãs, os tradicionais chapéus russos, e muito mais.

Todos os tipos possíveis de chapéus e gorros estão à venda (Foto: Fábio Aleixo)
Todos os tipos possíveis de chapéus e gorros estão à venda (Foto: Fábio Aleixo)

Nesta época de Copa do Mundo, até pelúcias do mascote Zabivaka e bonequinhos estão sendo vendidos ali, assim como chaveiros e pins do Mundial.

Tudo é muito mais barato que perto de lugares turísticos no centro, como as lojas de souvenir da famosa Rua Arbat. Em Izmailovo, a mesma matrioska pode sair por até metade do preço.

E sabe o que é melhor? Pechinchando e comprando em atacado é possível conseguir muitos descontos. E não se preocupe se não falar russo. Para vender a mercadoria, os comerciantes arriscam palavras em todos os idiomas.

Matrioskas de todos os tipos estão disponíveis no mercado (Foto: Fábio Aleixo)
Matrioskas de todos os tipos estão disponíveis no mercado (Foto: Fábio Aleixo)

O mercado funciona todos os dias da semana. Mas quem tiver a oportunidade deve visitá-lo mesmo aos sábados e domingos.

São estes os dias de maiores movimentos e quando o local se transforma em um mercado de pulgas, com muitos objetos da época soviética sendo vendidas.

São pessoas que vêm de diversas partes do país para tentar se desfazer de muitas “velharias”. Até armas e munições são colocadas à venda.

Vendedores clamam que algumas das armas foram usadas na Segunda Guerra Mundial.

Fuzil à venda no mercado de Izmailovo (Foto: Fábio Aleixo)
Fuzil à venda no mercado de Izmailovo (Foto: Fábio Aleixo)

Há também capacetes e até aquelas máscaras usadas para se proteger de ataques químicos e nucleares, uma preocupação durante a Guerra Fria.

Aparatos eletrônicos, roupas, casacos de pele e legumes são vendidos no local, que não é frequentado só por turistas mas por muitos russos que têm ali a oportunidade de fazer um ótimo negócio.

Bonequinhas russas com roupas militares fazem sucesso entre os turistas (Foto: Fábio Aleixo)
Bonequinhas russas com roupas militares fazem sucesso entre os turistas (Foto: Fábio Aleixo)

Dá para passar horas ali só vendo as coisas, conversando. No local onde acontece o mercado também há barraquinhas que vendem shashlik, o tradicional churrasco do Leste Europeu.

O mercado de Izmailovo aparece como uma das 20 atrações imperdíveis da Rússia no famoso e conceituado guia de viagens Lonely Planet.

Vernissage de Izmailovo
Funcionamento:
Todos os dias da semana, das 10 às 18h
Melhores dias para visitar: Sábados e domingos
Como chegar:  A melhor opção é ir de metrô e descer na estação Partizanskaya, na linha azul escura (3). Da saída da estação ao mercado são cerca de 5 minutos a pé.

Esta é a entrada para a Vernissage de Izmailovo (Foto: Fábio Aleixo)
Esta é a entrada para a Vernissage de Izmailovo (Foto: Fábio Aleixo)
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Em Moscou, não deixe de provar o sorvete mais famoso da Rússia https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/04/24/em-moscou-nao-deixe-de-provar-o-sorvete-mais-famoso-da-russia/ https://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/2018/04/24/em-moscou-nao-deixe-de-provar-o-sorvete-mais-famoso-da-russia/#respond Tue, 24 Apr 2018 05:45:13 +0000 http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/files/2018/04/20170718_143023-150x150.jpg http://privietrussia.blogfolha.uol.com.br/?p=251 Russos gostam de tomar sorvete seja no verão ou mesmo no rigoroso inverno.

E de todos os sorvetes de Moscou, ou porquê não dizer de toda a Rússia, o mais famoso deles é vendido no GUM – um shopping center localizado na Praça Vermelha.

Filas e mais filas de locais e turistas se formam para provar o tradicional sorvete.

Segundo o site Russian Beyond the Headlines – que traz notícias e curiosidades sobre a Rússia – o estande de sorete do GUM é parada obrigatória para quem está na capital

O site relata também que o sorvete do GUM ainda segue os padrões de fabricação estabelecidos na União Soviética, em 1941. Padrões estritos para garantir a qualidade.

De acordo com as determinações, o sorvete só pode ter ingredientes naturais e nenhum conservante ou elemento químico.

Há dos mais variados sabores, como chocolate, morango, cereja, flocos, creme, melão, entre outros.

Cada sorvete sai por 50 rublos (R$ 2,78) e não é raro ver pessoas saindo com dois ou três nas mãos.

Já provei o sorvete e recomendo para quem vier a Moscou.

Chegar ao GUM é facinho, pois ele está na Praça Vermelha, em frente ao Mausoléu do Lênin.

São várias as estações de metrô que servem a região. As principais são Teatralnaya, Ploschad Revolyutsii e Okhotny Riad.

Fachda do GUM, shopping localizado na Praça Vermelha (Foto: Fábio Aleixo)
Fachada do GUM, shopping localizado na Praça Vermelha (Foto: Fábio Aleixo)

 

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